Quantos ovos devemos comer?

Quantos ovos devemos comer?

Durante anos ouvimos dizer que não se devia comer ovos todos os dias, mas atualmente as características altamente benéficas deste alimento já são reconhecidas.

 

 

Crescemos a ouvir das nossas avós que “laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata”, que “comer peixe não puxa carroça” ou que comer ovos todos os dias “nem pensar”. Hoje em dia, sabemos que muitos destes ditados têm pouco ou nenhum fundamento científico.

No caso dos ovos, a razão pela qual se sugeria que o seu consumo fosse reduzido prendia-se com a elevada quantidade de colesterol presente na sua gema - um ovo contém cerca de 186 mg de colesterol, cerca de 62% da dose diária recomendada. No entanto, hoje sabe-se que o colesterol presente no ovo é o chamado colesterol bom, retirando veracidade a este argumento que durante tantos anos se ouviu.

É importante garantir que os ovos são cozinhados da forma mais natural possível, com água, por exemplo, evitando usar gorduras processadas como óleo ou manteiga.

Mais, sabe-se hoje que, com exceção das pessoas alérgicas à albumina, proteína presente na clara, o ovo é um dos alimentos com maior concentração de benefícios para a saúde:

  • Boa fonte de proteína, ajuda ao aumento da massa muscular;
  • Rico em antioxidantes como o triptofano e a tirosina, ajuda na prevenção de algumas doenças, reduz o stress e influencia o humor;
  • Por ser rico em lecitina, o ovo diminui a absorção de colesterol pelo intestino;
  • Previne o envelhecimento precoce, por ser rico em selénio, zinco e vitaminas A e E;
  • Ajuda no combate à anemia, por conter ferro e ácido fólico;
  • Protege a visão, por conter os antioxidantes luteína e zeaxantina;
  • Por conter cálcio e fósforo, ajuda a preservar a saúde dos ossos.

Apesar de todos estes benefícios, não há consenso absoluto quando ao número de ovos que podem ser consumidos diariamente - sendo até três ovos por dia o valor mais frequentemente referido. O que é consensual é que comer ovos todos os dias não é um problema. Mais importante ainda é garantir que os ovos são cozinhados da forma mais natural possível, com água, por exemplo, evitando usar gorduras processadas como óleo ou manteiga.

 

Um ovo é sempre um ovo?

Sim, claro que sim! Mas há diferentes tipos de ovos - e nem sequer estamos a falar de ovos de outros animais, como os ovos de codorniz. Dentro dos ovos de galinha existem diferentes tipos, proveniências e tipo de criação, o que faz com que a compra deste alimento já não seja assim tão simples. Mas nós ajudamos.

Em 2004, a União Europeia instituiu que os ovos deveriam vir com uma espécie de código identificativo, como se de um bilhete de identidade se tratasse, impresso na casca de cada ovo e na sua caixa. Desta forma, o consumidor passou a ter acesso ao país de origem, à zona de exploração e também às condições em que as galinhas foram criadas.

Mas é preciso saber ler este código, caso contrário não passa de uma sequência impercetível de letras e números:

  • o primeiro dígito corresponde ao código do modo de criação;
  • as duas letras seguintes formam o código do Estado-membro de origem;
  • segue-se o dígito que indica qual a Direção Regional de Agricultura que supervisiona a exploração de onde os ovos são originários;
  • os últimos três algarismos representam a exploração de onde os ovos proveem.

 

Quais os modos de criação existentes?

São quatro os modos de criação convencionados, identificados com os números 0, 1, 2 e 3:

 

  • Código 0 - Modo Biológico: estes ovos são produzidos por galinhas criadas “ao ar livre” - num espaço com uma densidade mínima de 4 m2 por animal -, tendo também um espaço interior (galinheiro comum), onde pernoitam ou se abrigam quando o tempo apresenta condições meteorológicas adversas. Em termos de alimentação são seguidos os critérios da agricultura biológica.
  • Código 1 - Produção ao ar livre: estas galinhas são criadas em situações semelhante às do Código 0, mas sem os mesmos critérios de alimentação.
  • Código 2 - Produção no solo: estas galinhas vivem juntas num extenso galinheiro, com uma densidade de cerca de dez animais por metro quadrado. Não existe a possibilidade de saírem para o exterior.
  • Código 3 - Sistema de gaiolas convencionais: estes ovos são produzidos por galinhas que passam a vida adulta numa gaiola de dimensões definidas - 550 cm2 por animal - e com condições de iluminação modificadas de forma a criar a ilusão de mais horas de sol e, portanto, fazer com que as galinhas tenham uma maior produtividade.

 

Dicas úteis

  • A dica é antiga, mas funciona. Queres saber se os ovos que tens no frigorífico estão bons? Simples. Enche um copo com água e coloca lá dentro o ovo. Se boiar é sinal que já contém muito ar no seu interior e não deve ser consumido.
  • Se continuas com dúvidas, sabe que, ao abrir o ovo, a clara deve estar espessa e viscosa e a gema firme e centralizada, e não se deve desfazer após a quebra da casca.
  • Guarda os ovos no frigorífico, mas não na porta, pois essa é a zona mais sujeita a oscilações de temperatura.
  • Os ovos crus ou mal passados aumentam o risco de conterem Salmonella, uma bactéria que causa febre, vómitos e diarreias fortes.

 

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